Em prosa, uma notícia da manifestação visão da geração y makunaimense...

Foto de 22 de junho de 2013, Noite de Manifestações na Terra de Makunaima - Boa Vista - Roraima.  

Em Prosa 

Uma Notícia da Manifestação

visão da geração Y makunaimense

Traduzida para minha profissão

Educação

Vendo pela televisão

Acompanhado nas redes sociais

Em conversas virtuais

Resolvi sair à rua para ver de perto

A manifestação de hoje (22 de junho) ao vivo

Na cidade de Boa Vista

Uma pausa para dizer isso

Estão atônitos

Sem entender

O querer dos manifestantes

Integrantes da geração Y

Eles exigem tanta coisa ao mesmo tempo

Que desatina e deixa sem compreender

Quase todos

Menos esses nativos Y

E os que conseguiram migrar

Pro seu tempo

Cada cartaz de cada nativo ou grupo

Às vezes divergentes nos rumos

Exigiam algo

Vou me ater a minha área

Educação

Para falar da minha impressão

Acompanhando a manifestação

Vigiados pela polícia

Que como braço armado do estado

Tem o dever de garantir a segurança

Da cidade e dos seus cidadãos

Também reivindicação

De educação escolar eu entendo

E digo

Estamos com uma escola no século XIX

Com professores no século XX

Que não consegue ensinar essa geração Y do século XXI

Imagina o que dizer da mais nova

A geração Z

Ai se diz que eles não querem nada

Então porque ouvi na manifestação

Que queriam qualidade na educação

Os professores das escolas no século XIX

Com exceções

Estão dando aulas como no século XX

Com quase tudo maquinal para tais

Que não se conecta com os alunos

Dessa geração Y manifestante

Do século XXI

Matou a xarada

(  ) sim ou (  ) não

Vem comigo que eu explico

Duas coisas têm que se resolver

Trazer a escola e o professor

Para a educação do século XXI

Temos um problema

De como isso se fazer

Paulo Freire que alguns acham ultrapassado

Dá o tom atualizado

Sempre ter fé no outro para começar

O diálogo da travessia educacional

Escola (19) professor (20)

Para o tempo do aluno (21)

Essa é a migração que temos que fazer

Para entender com o nativo no seu tempo

Como devemos fazer para ele aprender

Com educação de qualidade que pede

Na manifestação

Se manifeste

Em nós para eles com eles

Quando isso acontecer

Vamos descobrir

O que pediam

Mil coisas

Queriam

Agora

Tem

Começo

Meio

Fim

A Geração Y nativa e a migrante se entendeu

E todo mundo aprendeu

O que era pra ser aconteceu

E todo mundo

Agora no mesmo mundo

Junto compreendeu

Entendeu

Leu

Eu eles somos nós

Migrantes/nativos

No mesmo século (21)

Presente

Sempre

Entende

Professor Benone, Terra de Makunaima - Boa Vista - Roraima, 22 de junho 2013.

Manisfestantes da geração y da Terra de Makunaima - Boa Vista Roraima.

Manifestantes da geração Y

Só entende o que quer a geração Y

Com suas manifestações

Quem conseguiu migrar

Para o mundo nativo dela

Mundo da conexão

E do pensamento

Na velocidade sonora

E que olha as coisas

Por meio de caleidoscópio

Entendeu

Professor Benone, vendo da rua as manifestações Makunaimense-Boa-vistense-Roraimense-Brasileiro - 22/06/2013 - com foco na geração Y.

Dois Sonetos sobre lutas pela terra e rios de histórias no mundo de Makunaima - Roraima

Dos Contos Históricos em Sonetos (2009), seguem os Sonetos dando ciência de mais dois livros que narram histórias da Terra de Makunaima - Roraima.

Livro Missionários Fazendeiros e Índios em Roraima: a disputa pela a Terra, do Historiador e professor de UFRR, Jaci Guilherme.  Livro do acervo da Biblioteca particular do professor Benone.

29. Missionários fazendeiros e índios

A disputa pela terra em Roraima, Jaci

Professor de História da Universidade

Federal de Roraima: historia vendetas

Entre o trio acima que intitula seu livro.

Parte da Igreja Missionária pró-índio

Odiada pelos fazendeiros que odeiam

Índios que são os donos das terras

Em disputa entre ambos os lados.

Jaci como historiador progressista

Toma parte e defende quem de direito

São dono da terra, os índios de Roraima.

Assim passa a ser odiado pelos

Grupos que defendem os espoliadores

Da terra indígena, mas não se intimida.

Professor Benone, 2009.

Livro O Rio Branco se Enche de Histórias, Organizado pelo  o Historiador e professor de UFRR, Jaci Guilherme.  Livro do acervo da Biblioteca particular do professor Benone.

30. O rio Branco se enche de histórias

Do curso de especialização em História

Regional, da UFRR, sai uma série de artigos

Dos trabalhos monográficos organizados

Pelo professor Jaci no livro do título.

Os artigos tratam dos movimentos sociais

Feitos em todos os sentidos pelo povo

De várias etnias que buscam a libertação pela

Desopressão na e da terra de Makunaima.

Faço parte desse grupo de autores

Contando a história das etnias indígenas pelo

Despertar para o movimento indígena em Roraima

Nas décadas de mil novecentos e setenta e oitenta

Do século vinte e a luta pela autonomia política e

Dos ambientes ancestrais desses filhos de Makunaima.

Professor Benone, 2009.

Soneto Pemongon Patá, a luta dos filhos de Makunaima para reaver suas terras ancestrais.

Dos Contos Históricos em Sonetos (2009), segue o Soneto Pemongon Patá, dando ciência de mais um livro de narrativas da Terra de Makunaima sobre a luta dos seus filhos indígenas para reaver suas terras ancestrais roraimenses.

Livro Pemongon Pata: Território Macuxi, rotas de conflitos,  do Antropólogo Paulo Santilli. Livro do acervo da Biblioteca  particular do professor Benone. 

28. Pemongon Patá

Território Macuxi rotas de conflitos

Paulo Santilli que escreveu outro livro

República da Fronteira também macuxi

Descreve a luta indígena pela terra.

Enfocando as décadas de setenta e oitenta

Do século vinte, em que presenciou tais atos

De reconhecimento destas terras pelo estado

E a revolta dos usurpadores do lugar indígena.

Cruzando dados faz um diagnostico do mundo

Indígena invadido pelos capitalistas do campo

E suas armadilhas para ficar no ambiente indígena.

Faz também um relato contundente da luta dos índios

Para reaver os lugares tradicionais de seus ancestrais

Que por direito lhes pertencem para viver sem males.

Professor Benone, 2009.

Soneto Memória Sanumá.

Dos Contos Históricos em Sonetos (feitos em 2009 para as aulas de história de Roraima, com alunos do Ensino Médio da Escola Pública Roraimense), segue o Soneto Memória Sanumá, dando ciência de mais um livro de narrativas sobre povos indígenas da Terra de Makunaima - Roraima.

Livro da Antropóloga Alcida Rita Ramos narrando  histórias de Memórias Sanumá, um dos ramos  indígenas Yanomami  do Mundo de Makunaima - Roraima. (Livro do acervo da Biblioteca particular do professor Benone).

27. Memória Sanumá

Num livro essencial, Alcida Rita Ramos

Antropóloga: faz uma leitura ética

Sobre a vida discreta Sanumá

No espaço e tempo social Yanomami.

Onde hoje, pela luta desde a feitura

Desta tese, na década de setenta

Do século vinte, é terra indígena

Definitiva desta etnia mais antiga da terra.

Alcida descreve sobre ego que gera

Ancestrais e nomes ocultos da teia

Que liga as relações sociais do grupo.

E em atos cênicos, por meio do teatro

Com atores sociais não revelados

Conta sobre as memórias Sanumá.  

Professor Benone, 2009.

Soneto ao Dia do Ambiente.

Projeto História Cotidiana para Educação Básica: Soneto - feito em 2012 - para ser lido e refletivo, daí em diante, todos os anos, junto com meus alunos, na disciplina de história, na Semana do Ambiente (1 a 5 de junho).

Terra Indígena de São Marcos RR, depois que voltou para os filhos de Makuanaima, se tornou de novo um ambiente sustentável. Foto (2012) do arquivo do professor Benone.

Dia do ambiente cinco de junho

Neste dia do ambiente que nos segura todos os dias

É preciso parar tudo e refletir a insegurança que damos ao

Muitos se dizem fazendo tudo sustentável ambientalmente

Falácia pura que aprofunda a insustentabilidade ambiental

Desenvolvimento ao ponto sustentável que fazer

Para isso acontecer no todo do ambiente cultural

Para salvar a parte que ficou do ambiente natural

De o nosso lugar começar a cuidar para algo ficar

Cuidando do ambiente do nosso lar familiar

Do ambiente do nosso lugar comunitário

E cada um em cada lugar ambientado

Pensando na natureza ambiental educacional

Para quem cuida e criminal para quem degrada

Ou em poucos anos seremos lembrança ambiental.

Professor Benone Costa Filho, junho de 2012.