DISCIPLINA DE FILOSOFIA 2015 ENSINO MÉDIO
PROFESSOR
BENONE
Aluno
(a):_________________________ nº______. 1ª série.
Turma_________ vespertino.
A FILOSOFIA DO PERÍODO CLÁSSICO AO
GRECO-ROMANO
A vitória dos gregos sobre os persas consolida a
democracia ateniense. A ideia de “homem” passa a de “cidadão da polis”. Os
questionamentos filosóficos vão além do “homem” “natureza”, com importância
para as “relações humanas”, a “vida social”, como dizia Sócrates, “do homem como
animal político”. Com a FILOSOFIA
alvorecida e agora clássica, o mundo nunca mais foi
e nem será o mesmo. É o que vamos ver.
A FILOSOFIA DO
PERÍODO CLÁSSICO AO GRECO-ROMANO
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ESCOLAS SOFISTAS
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ESCOLA DE SÓCRATES
DE ATENAS
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ESCOLA DE PLATÃO
(ARÍSTOCLES) DE ATENAS
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ESCOLA DE ARISTÓTELES
DE ESTAGIRA
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ESCOLAS DO PERÍODO HELENÍSTICO
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ESCOLAS DO PERÍODO
GRECO-ROMANO CLÁSSICO
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Protágoras de Abdera: o homem como
medida.
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Górgias de Leontini:
o
grande orador
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PROFESSORES
VIAJANTES que vendiam ensinamentos práticos de filosofia
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Homem que sabia
perguntar
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Das aparências ao
mundo das ideias perfeitas
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Do nascimento da
lógica à ordenação do universo
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Filosofias
Helenísticas: o mundo em que o homem
ficou só.
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A
filosofia “pagã” e a penetração do cristianismo
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Fonte: Tabela
elaborada pelo Professor da Disciplina: Benone Costa Filho.
SÍNTESES-CHAVE
sobre a filosofia, os filósofos e seus questionamentos, da filosofia do período clássico ao grego romano. Que os
alunos do Ensino Médio OBF, vespertino, que eu ensino, precisam perceber,
saber, conhecer e reconhecer.
SOFÍSTICA: nome genérico atribuído às
concepções de filósofos gregos como Protágoras
de Abdera (480-410 a.C) considerado o primeiro e um dos mais importantes
sofistas e; Górgias de Leontini (470-380
a.C) considerado um dos maiores oradores da Antiguidade, conhecidos como
sofistas (sábios). Etimologicamente
a palavra SOFISTA significa sábio; mas depois ganhou a
conotação de impostor. Atualmente estudos filosóficos buscam resgatar a
importância da sofística. Algumas características comuns entre os sofistas,
entre outras, são: o relativismo
quanto o saber (conhecimento); e
ao fazer (moral); a
valorização da arte de argumentar (retórica); o antropocentrismo (o homem, antropo, é o valor fundamental, a medida de todas as coisas).
SÓCRATES DE ATENAS (469-399 a.C): “Conhece-te a ti mesmo”. Desenvolveu o diálogo crítico, que se divide em dois momentos: ironia (que leva o
interlocutor a confessar suas próprias contradições e ignorâncias) e maiêutica (que ajuda o
interlocutor a conceber suas próprias ideias). Considerado um homem sábio,
ao ser questionado pelo o oráculo, disse que só sabia que nada sabia,
justificado pelo oráculo, ser mesmo um homem sábio.
PLATAO DE ATENAS (427-347 a.C): elaborou a teoria das ideias, pela qual procura explicar o
processo do conhecimento como passagem do
mundo das sombras e aparências ao mundo das ideias e essências. Observa
que os objetivos sensíveis geram opiniões. Percebe que o conhecimento é formado
no mundo racional da ideias, onde o ser é absoluto, eterno e imutável. No mito da caverna ilustra a
teoria platônica do processo desenvolvido pelo conhecimento humano. Na política, imaginou uma sociedade ideal
governada por reis-filósofos, pessoas
libertas da caverna das ilusões e com o mais alto conhecimento do mundo das
ideias.
ARISTÓTELES DE ESTAGIRA (384-322 a.C):
- Desenvolveu a lógica, ferramenta básica do raciocínio;
- Uma concepção da realidade; os dados captados pelos sentidos que constituem a existência do ser. A partir desses dados, a ciência deve buscar as estruturas essenciais. O conhecimento tem que evoluir do individual para o universal. Só existe ciência do universal. A indução é o processo básico do conhecimento cientifico;
- Uma concepção do ser: o ato é a manifestação atual do ser. A potência representa as possibilidades do ser, sua capacidade de vir a ser.
- Uma teoria da casualidade: distingue quatro tipos de causas: material, formal, eficiente e final. A causa final comanda o movimento da realidade – passagem da potência para o ato;
- Uma definição de homem: ser racional, cuja essência é pensar. Sua virtude – é o meio-termo entre o excesso e a falta de arbítrio qualquer.
PERÍODO HELENÍSTICO (322.a.C): é a fase marcada pela interação cultural entre a cultura
grega e dos povos orientais,
conquistados pelos macedônicos. Da continuidade
das escolas platônicas e
aristotélicas. E o surgimento de novas
escolas filosóficas – o estoicismo (de Zenão e Cítio) o hedonismo (de
Epícuro), o pirronismo (de Pirro). Substitui-se a vida púbica pela a vida privada,
como centro de reflexões.
PERÍODO GRECO-ROMANO (264 a.C): é a fase de expansão e hegemonia do Império Romano. Na filosofia, ocorrem a assimilação e o desenvolvimento da
herança grega clássica, com poucas
contribuições originais, os romanos
recriam, da filosofia grega, uma
filosofia muito própria romana. A difusão
do cristianismo também vai atuar no sentido de dissolver a força da filosofia
grega, considerada como pagã. Mas em vez disso o que vai acontecer é o
sincretismo filosófico greco-romano, pagã-cristã. Como veremos nas escolas filosóficas cristãs, na próxima questão filosófica, a ser
estudada na Disciplina de Filosofia.