terça-feira, 23 de junho de 2015

Estudo didático da Filosofia do período clássico ao greco-romano com os alunos do Ensino Médio OBF que ensino.

DISCIPLINA DE FILOSOFIA 2015 ENSINO MÉDIO

PROFESSOR BENONE


Aluno (a):_________________________ nº______. 1ª série. Turma_________ vespertino.

A FILOSOFIA DO PERÍODO CLÁSSICO AO GRECO-ROMANO

A vitória dos gregos sobre os persas consolida a democracia ateniense. A ideia de “homem” passa a de “cidadão da polis”. Os questionamentos filosóficos vão além do “homem” “natureza”, com importância para as “relações humanas”, a “vida social”, como dizia Sócrates, “do homem como animal político”. Com a FILOSOFIA alvorecida e agora clássica, o mundo nunca mais foi e nem será o mesmo. É o que vamos ver.

A FILOSOFIA DO PERÍODO CLÁSSICO AO GRECO-ROMANO
ESCOLAS SOFISTAS
ESCOLA DE SÓCRATES DE ATENAS
ESCOLA DE PLATÃO (ARÍSTOCLES) DE ATENAS
ESCOLA DE ARISTÓTELES DE ESTAGIRA
ESCOLAS DO PERÍODO HELENÍSTICO
ESCOLAS DO PERÍODO GRECO-ROMANO CLÁSSICO
Protágoras de Abdera: o homem como medida.
Górgias de Leontini: o grande orador
PROFESSORES VIAJANTES que vendiam ensinamentos práticos de filosofia
Homem que sabia perguntar
Das aparências ao mundo das ideias perfeitas
Do nascimento da lógica à ordenação do universo
Filosofias Helenísticas: o mundo em que o homem ficou só.
A filosofia “pagã” e a penetração do cristianismo
  Fonte: Tabela elaborada pelo Professor da Disciplina: Benone Costa Filho.

SÍNTESES-CHAVE sobre a filosofia, os filósofos e seus questionamentos, da filosofia do período clássico ao grego romano. Que os alunos do Ensino Médio OBF, vespertino, que eu ensino, precisam perceber, saber, conhecer e reconhecer.

SOFÍSTICA: nome genérico atribuído às concepções de filósofos gregos como Protágoras de Abdera (480-410 a.C) considerado o primeiro e um dos mais importantes sofistas e; Górgias de Leontini (470-380 a.C) considerado um dos maiores oradores da Antiguidade, conhecidos como sofistas (sábios). Etimologicamente a palavra SOFISTA significa sábio; mas depois ganhou a conotação de impostor. Atualmente estudos filosóficos buscam resgatar a importância da sofística. Algumas características comuns entre os sofistas, entre outras, são: o relativismo quanto o saber (conhecimento); e ao fazer (moral); a valorização da arte de argumentar (retórica); o antropocentrismo (o homem, antropo, é o valor fundamental, a medida de todas as coisas).

SÓCRATES DE ATENAS (469-399 a.C): “Conhece-te a ti mesmo”. Desenvolveu o diálogo crítico, que se divide em dois momentos: ironia (que leva o interlocutor a confessar suas próprias contradições e ignorâncias) e maiêutica (que ajuda o interlocutor a conceber suas próprias ideias). Considerado um homem sábio, ao ser questionado pelo o oráculo, disse que só sabia que nada sabia, justificado pelo oráculo, ser mesmo um homem sábio.  

PLATAO DE ATENAS (427-347 a.C): elaborou a teoria das ideias, pela qual procura explicar o processo do conhecimento como passagem do mundo das sombras e aparências ao mundo das ideias e essências. Observa que os objetivos sensíveis geram opiniões. Percebe que o conhecimento é formado no mundo racional da ideias, onde o ser é absoluto, eterno e imutável. No mito da caverna ilustra a teoria platônica do processo desenvolvido pelo conhecimento humano. Na política, imaginou uma sociedade ideal governada por reis-filósofos, pessoas libertas da caverna das ilusões e com o mais alto conhecimento do mundo das ideias

ARISTÓTELES DE ESTAGIRA (384-322 a.C):  

  • Desenvolveu a lógica, ferramenta básica do raciocínio;

  • Uma concepção da realidade; os dados captados pelos sentidos que constituem a existência do ser. A partir desses dados, a ciência deve buscar as estruturas essenciais. O conhecimento tem que evoluir do individual para o universal. Só existe ciência do universal. A indução é o processo básico do conhecimento cientifico;

  • Uma concepção do ser: o ato é a manifestação atual do ser. A potência representa as possibilidades do ser, sua capacidade de vir a ser.

  • Uma teoria da casualidade: distingue quatro tipos de causas: material, formal, eficiente e final. A causa final comanda o movimento da realidade – passagem da potência para o ato;
  • Uma definição de homem: ser racional, cuja essência é pensar. Sua virtude – é o meio-termo entre o excesso e a falta de arbítrio qualquer.


PERÍODO HELENÍSTICO (322.a.C): é a fase marcada pela interação cultural entre a cultura grega e dos povos orientais, conquistados pelos macedônicos. Da continuidade das escolas platônicas e aristotélicas. E o surgimento de novas escolas filosóficas – o estoicismo (de Zenão e Cítio) o hedonismo (de Epícuro), o pirronismo (de Pirro). Substitui-se a vida púbica pela a vida privada, como centro de reflexões.


PERÍODO GRECO-ROMANO (264 a.C): é a fase de expansão e hegemonia do Império Romano. Na filosofia, ocorrem a assimilação e o desenvolvimento da herança grega clássica, com poucas contribuições originais, os romanos recriam, da filosofia grega, uma filosofia muito própria romana. A difusão do cristianismo também vai atuar no sentido de dissolver a força da filosofia grega, considerada como pagã. Mas em vez disso o que vai acontecer é o sincretismo filosófico greco-romano, pagã-cristã. Como veremos nas escolas filosóficas cristãs, na próxima questão filosófica, a ser estudada na Disciplina de Filosofia. 

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Dos contos históricos em sonetos: Soneto ao ambiente

Contos históricos em sonetos

Professor Benone Costa Filho

Soneto ao ambiente 

Em 2008, para ler com os alunos dos 6º anos da Escola Coema, assuntos não contemplados no livro didático, elaborei 52 sonetos históricos, narrando temas variados do nosso cotidiano. Entre eles o que se segue: Soneto ao ambiente, para falar da comemoração de assunto fundamental para a vida ambiental e nossa ação como parte deste ambiente.



Boa Vista - Terra de Makunaima - Junho (mês do ambiente) de 2015.