sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Vargas o 'pai dos pobres?', uma aula de história para os alunos do ensino médio da Escola Major Alcides, Terra de Makunaima, 2011.

24 de agosto de 2013, para lembrar os 59 anos da morte do Presidente Getúlio  Vargas, ocorrida em 24 de agosto de 1954: Uma Aula de História (para alunos do ensino médio da Escola Estadual Major Alcides, ano letivo de 2011), sobre A Era Vargas e sua 'presença' na Terra de Makunaima.

Projeto História Cotidiana para a Educação Básica
Subsídio de estudos para a comunidade estudantil do ensino médio

Autor Benone Costa Filho Sociólogo/Historiador e professor de história
Local e data da aula:


Conteúdos do contexto política, ética e cidadania




12. Tema da aula para a 2º série: Brasil Estado Novo rumando para o século XXI, Era Vargas e a integração nacional

A crise do Brasil café com leite abre espaço para um novo estado
Que quer ser urbano industrial moderno nacional
Aproveitando a crise o exército monta o bote e joga a isca
Fisga o poder e coloca como representante o homem dos pampas

De bombacha e boa retórica desce de trem para o Rio
Para ocupar provisoriamente o governo e chamar as eleições
Mas em um golpe de mestre deixa passar o tempo
E de mandatário provisório passa a ditador e fica ao todo quinze anos

Encaminha o Brasil de rural para urbano cria a base da indústria de base
As leis trabalhistas os sindicatos pelegos e integra a educação
Com um Departamento de Imprensa e Propaganda liga tudo

É forçado pelos militares deixar o posto de ditador
Nos braços do povo volta ao poder pelo voto direto
Para não mais sair deixa a vida para entrar na história.

Professor Benone Costa Filho, 2011.

Conversa com os alunos sobre a essência de política, ética e cidadania.

Atividade de governo da Era Vargas

1. Para entender a era Vargas[1] e seu estado novo[2] vamos perceber o que Robert Levine descreve no seu livro o Pai dos pobres? O Brasil e a era Vargas[3] (p.16). A década de 30 transformou o Brasil, e o país se abriu para o mundo externo. Vargas supervisionou um significante crescimento do governo em todos os níveis. A maioria dos seus programas governamentais era de natureza social ou econômica. Antes de 1930, apenas alguns estados – principalmente Rio Grande do Sul e São Paulo – cuidavam dessas questões, e faziam de forma ainda precária. Vargas organizou departamentos regionais para lidar com a seca, a energia elétrica e a produção de matérias primas. Decretos prepararam o caminho para as reformas civis e ofícios, novos departamentos sistematizaram a coleta de estatísticas e deram início à melhoria da administração municipal. O governo concedeu pensões a certos trabalhadores, assim como proteção ao emprego e indenizações. Estabeleceu um sistema de universidades federais. O rádio, o futebol profissional e o cinema não só atraíram os brasileiros para a cultura nacional como também ligaram o país ao mundo exterior. Era uma nova era que levaria o Brasil ao progresso e tudo mais.
2. O autor segue contando como se deu essa chegada de Vargas ao poder e o que aconteceu depois. (p 20) O golpe que levou Vargas ao poder implantou com o apoio militar um governo provisório que consolidou seu controle mais adiante, em 1835, ao decretar estado de sítio, e que instituiu uma ditadura autoritária entre 1937 e 1945, ocasião em que Vargas, cuja presença se tornava inoportuna, foi deposto. Cinco anos depois, os eleitores restituíram o velho ditador ao poder, apenas para viverem tempos de mais instabilidade após a morte de Vargas em 1954. Fim da Era Vargas, que deu aspecto de nação ao Brasil.
3. No Governo Vargas é criado em 13 de setembro de 1943 (Decreto 5812) o Território Federal do Rio Branco, tendo como capital a cidade de Boa Vista. Composto pelos municípios de Alto Alegre (1982), Boa Vista (1890), Bonfim (1982), Caracaraí (1955), Mucajaí (1982), Normandia (1989) São João (1982) e São Luiz (1982).


[1] Nome completo: Getúlio Dornelles Vargas, 1883-1954.
[2] Instalado em 1937.
[3] LEVINE, Robert M. Pai dos pobres? O Brasil e a era Vargas. São Paulo: companhia das Letras, 2001.

Nenhum comentário:

Postar um comentário