sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Sonetos Ao dia da Amazônia (5) e A Independência do Brasil (7), Semana da Pátria.


História Cotidiana para a Educação Básica
Ensino Fundamental
Disciplina de História
Professor Benone
Setembro de 2014

Sonetos para serem lidos com os alunos OBF, que ensino, na comemoração da Semana da Pátria e do Dia da Amazônia. 

1 a 7 de setembro: Semana da Pátria, 5 Dia da Amazônia.

Dia da Amazônia

Cinco de setembro comemora
O dia da Amazônia que no Brasil
Cobre mais de sessenta por cento
Do território Nacional

Todos os estados da Região Norte
E mais o Maranhão e Mato Grosso
Com todos os seus biomas diversos
Enchem os olhos de quem mora aqui

Neste dia chamamos a atenção
Para todo o Brasil e o mundo
Os cuidados com esse pulmão

Com gente fauna e flora
Água preta barrenta clara
Patrimônio ambiental nacional.

Professo Benone Costa Filho, 2012.


Era sete de setembro de 1822

Lugar de dois mil povos e línguas
Foi alcançado pelos portugueses
Em abril de mil e quinhentos
A Terra a vista

Formou se em colônia portuguesa
Veio capitanias reino império português
Sempre com lutas contra tais
Da inconfidência a independência

Pelas lutas do povo que nascia
Brasileiro queria o Brasil assim
Alforriado de Portugal como nação

Pedro indo a São Paulo no caminho recebeu
Carta portuguesa de que recolonizarão
No grito do Ipiranga fez a Independência do Brasil.

Professor Benone Costa Filho, 2012.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Soneto comemorativo: 60 anos da morte do Presidente Getúlio Vargas.

História Cotidiana para Educação Básica
Professor Benone Costa Filho
Disciplina de História 

Soneto: Vargas sai da vida para entrar na História 

A crise do Brasil café com leite abre espaço para um novo estado
  1. Que quer ser urbano industrial moderno nacional
Aproveitando a crise o exército monta o bote e joga a isca
Fisga o poder e coloca como representante o homem dos pampas

De bombacha e boa retórica desce de trem para o Rio
Para ocupar provisoriamente o governo e chamar as eleições
Mas em um golpe de mestre deixa passar o tempo
E de mandatário provisório passa a ditador e fica ao todo quinze anos

Encaminha o Brasil de rural para urbano cria a base da indústria de base
As leis trabalhistas os sindicatos pelegos e integra a educação
Com um Departamento de Imprensa e Propaganda liga tudo

É forçado pelos militares deixar o posto de ditador
Nos braços do povo volta ao poder pelo voto direto
Para não mais sair deixa a vida para entrar na história.

Professor Benone Costa Filho, 2011.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Soneto ao Dia do Folclore Brasileiro, 22 de agosto.

História Cotidiana para a Educação Básica

Soneto (2008) para ser lido e discutido com os alunos da educação básica - fundamental e média, que ensino, em comemoração ao Dia do Folclore Brasileiro (22 de agosto). Neste ano de 2014, com os alunos do ensino fundamental OBF.



segunda-feira, 18 de agosto de 2014

PROJETO 'PEGA E LÊ' ALUNOS OBF 2014


Governo do Estado de Roraima
Secretaria a de Educação e Desportos
Escola Estadual Olavo Brasil Filho
História Cotidiana Educação Básica
Ensino Fundamental
 Disciplina de História
Professor Benone Costa Filho

‘PEGA E LÊ’ ESTUDANTES 6º ANOS MATUTINO DA ESCOLA ESTADUAL OLAVO BRASIL FILHO 2014


A importância do ato de ler se veio em mim constituindo. (Paulo Freire, Patrono da Educação Brasileira).

1. Introdução

‘Pega e lê’ é um projeto de leitura que desenvolvo como os alunos da educação básica, paralelo aos estudos da disciplina de história, para que os mesmos, pela escolha e leitura de livros de suas preferências se envolvam e sintam o gosto da leitura escrita.

2. Objetivo

Leituras de livros de preferência dos alunos do ensino fundamental OBF, que ensino.

3. Justificativa

Como dizia Santo Agostinho[1]: pega e lê. Estamos sugerindo aos alunos, dos 6º anos do ensino fundamental OBF 2014, escolher livros de suas preferências e ler. Sem indicar a leitura, deixa-os à livre escolha, como meio da leitura pegada, seja lida com prazer. E, posteriormente, que seja discutida em aula dirigida a essa natureza. Um tema relevante e viável, tanto para incentivar – aos que já vem pegando e lendo – a continuar o hábito; e – aos que ainda não se habituaram a ler – a pegar o hábito da leitura. (Uma das três funções sociais a ser ensinada na escola e aprendida – adequadamente – pela comunidade estudantil fundamental básica dos 6º anos, que ensino).

4. Metodologia

Aos alunos levados a escolha de livros – de diferentes matizes – de sua preferência. Fazer um levantamento referencial da obra escolhida, apontando os seguintes destaques (conforme o exemplo, seguir):

§  Nome do livro: A importância do ato de ler.
§  Autor: Paulo Freire.
§  Tema central: Sobre leitura.
§  Ficção (  ); Não ficção (x); Autoajuda (  ); Outros (  ).
§  Objetivo da escolha: Perceber a visão freireana de leitura.
§  Comentário – sobre – do que trata o livro: leituras e escritas de mundo e do mundo.
§  Contribuição da leitura: saber mais sobre leitura.
§  Um fragmento que sintetize o livro: citado na epígrafe acima.
§  Um parágrafo sobre a leitura do livro: não se estuda apenas na escola. (p.58).
§  Referência do livro, de acordo a ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. FREIRE, Paulo. 1921-1997. A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. 47ª. Edição. São Paulo: Cortez, 2006.    

Depois destas informações, fazer uma exposição aos colegas sobre o livro de sua preferência, escolhido. E a sequência apontada na metodologia. A seguir, ao longo do tempo posto à leitura, ir fazendo comentários sobre a mesma.

5. Cronograma de leitura: 2º semestre (3º e 4º bimestres) do ano letivo 2014.

6. Nota: Leitura concluída, até 30 pontos.


TURMAS QUE ESTÃO PEGANDO E LENDO 2014

TURMA 61 MATUTINO OBF

TURMA 62 MATUTINO OBF

TURMA 63 MATUTINO OBF

TURMA 64 MATUTINO OBF







[1] Sábio da Igreja Católica (354-430).

sábado, 9 de agosto de 2014

Girassol Cultura na Escola Olavo Brasil Filho, na disciplina de História, com os estudantes do fundamental OBF.

Projeto Girassol Olavo Brasil Filho, engloba as ações didáticas pedagógicas da Escola, para exposição de toda a comunidade olavense. Neste 3º bimestre, a CULTURA é a protagonista. Assim, segue um pouco do trabalho didático desenvolvido nos estudos da disciplina de história, com os estudantes dos 6º e 7º anos fundamental, que ensino, contemplados no Projeto.








 




Professor Benone Costa Filho, da disciplina de história, agosto de 2014.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Soneto: Lei Maria da Penha.

07 de agosto, 8 anos da Lei Maria da Penha.

No ano letivo de 2007, na Escola Estadual Professora Maria das Neves Resende, em Boa Vista RR. Para alfabetizar e pós-alfabetizar estudantes da Educação de Jovens e Adultos - EJA, do 1º segmento, desenvolvi uma apostila com Sonetos para todos ler para aprender, com 100 sonetos, um para cada dia de aula, para serem lidos e comentados com os alunos e alunas, que ensinava. Todos os sonetos tratavam de assuntos do cotidiano desses alunos e alunas, entre eles o Soneto 31, a seguir, que tratava da Lei Maria da Penha. As aulas e os sonetos eram um sucesso: tanto na construção da leitura e escrita competente, como na mudança de atitudes dos alunos e alunas. É tanto, que até hoje quando nos encontramos, eles elas falam com saudades dessas aulas de cidadania. Como por exemplo, o soneto abaixo que ajudou na releitura dos homens que frequentavam as aulas, verem as alunas na sala e também suas companheiras em casa, fato revelado por muitas delas, que notaram mudanças no comportamento e tratamento, destes homens no convívio diário com as mesmas. Além da revolta deles com o marido de Maria da Penha, pelo tratamento desumano com ela, embora muitos, não chegando ao extremo das práticas violentas desferida a ela, por ele, confessavam que em algum momento terem maltratado suas esposas, mas depois de saber dos fatos ocorridos e da lei, que agora as amparavam, arrependidos diziam que iam mudar, e muitos assim o fizeram. Segue o soneto:     


31. Lei Maria da Penha

Mais uma Maria torturada.
Dentro de casa, a tiro e choque.
Seqüelas: ficou paraplégica.
Sozinha com filhos pra criar.

Maria não desistiu da vida.
Continuou vivendo e trabalhando.
Entrou para os movimentos sociais.
Contra a violência e a impunidade.

Mesmo machucada não se silenciou.
Foi à luta contra um ato desumano.
A violência contra a mulher.

Esperou vinte anos, muito tempo.
Conseguiu justiça, ainda que tardia.
A lei punindo agressor de mulher. 

Professor Benone Costa Filho, 2007.