DISCIPLINA DE FILOSOFIA 2015 ENSINO MÉDIO
PROFESSOR
BENONE
SABER O MUNDO – O HOMEM QUE SABE
Escola
Estadual Olavo Brasil Filho localizada no Bairro Jóquei Club, Boa Vista –
Roraima
Aluno:___________________________________
1ª série. Turma___________ vespertino.
TEORIA DO CONHECIMENTO: Investigando didaticamente
o saber humano
1. O que Teoria do conhecimento?
- É uma reflexão filosófica sobre o conhecimento, tendo como objetivo investigar suas origens, suas possibilidades, seus fundamentos, sua extensão e seu valor.
2. O que é conhecimento?
- É a relação pela qual o sujeito apreende (representa) cuidadosamente o objeto. Conforme a doutrina filosófica dar-se-á, no processo do conhecimento, maior ou menor importância ao sujeito ou ao objeto.
3. O que é sujeito e objeto do
conhecimento e quais as suas funções?
- São dois elementos no processo do conhecimento. Sujeito que conhece (nossa consciência, nossa mente). Objeto conhecido (a realidade, o mundo, os inúmeros fenômenos).
4. Algumas possibilidades do
conhecimento:
- Ceticismo – é uma corrente filosófica que nega a possibilidade de conhecimento. Há o ceticismo absoluto, que nega a total possibilidade de conhecermos a verdade. E o ceticismo relativo, que nega parcialmente a possibilidade de conhecermos a verdade. (Giórgias, filósofo grego, é considerado o pai do ceticismo, Pirro, filósofo grego, também é considerado por alguns estudiosos como o fundador do ceticismo). Quando alguém se diz cético, está afirmando não reconhecer a verdade absoluta ou parte dela.
- Dogmatismo – que defende a possibilidade de conhecermos a verdade. Há o dogmatismo ingênuo, que acredita plenamente na possibilidade de conhecermos a verdade, sem grandes dificuldades. E dogmatismo crítico, que acredita na possibilidade de conhecermos a verdade, mediante esforço racional e cientifico.
- Empirismo – que as ideias são provenientes de nossas percepções sensoriais. Assim, nada vem à mente sem ter passado pelos sentidos (John Locke, filósofo empirista inglês).
- Racionalismo – propõe que somente a razão humana, trabalhando com os princípios lógicos, pode atingir o conhecimento verdadeiro. Assim, nunca nos devemos deixar persuadir senão pela evidência de nossa razão. (René Descartes, filósofo racionalista francês).
- Realismo crítico – que tanto os sentidos como a razão humana têm participação determinante na origem dos nossos conhecimentos. Desse modo, o universo do conhecimento não é uma cópia do universo objetivo, mas uma construção efetuada pela a inteligência, a partir dos dados sensíveis e correspondentes, sob sua forma imaterial, às realidades da experiência... (Victor Régis Jolivet, filósofo francês).
- Materialismo dialético – que o conhecimento humano evolui da experiência sensível à lógica racional. E que só podemos atingir o conhecimento coreto depois de muitas repetições do processo que conduz da matéria à consciência e da consciência à matéria, isto é, da prática à teoria e da teoria à prática (práxis). Desse modo, a questão se cabe ao pensamento humano uma verdade objetiva não é teórica mas prática. É na práxis que o homem deve demonstrar a verdade, isto é, a efetividade e o poder do seu pensamento. (Karl Marx, pensador alemão).
5. Observando as questões filosóficas
supra, sobre as teorias do conhecimento,
podemos levantar a seguinte questão, O que é conhecimento escolar, onde nos
deparamos com várias disciplinas a serem aprendidas, como por exemplo, a
disciplina de filosofia?
- Podemos dizer que o conhecimento escolar são fragmentações das teorias do conhecimento, divididas em várias disciplinas, com um pressuposto didático. Pois, por exemplo, o que estudamos na disciplina de filosofia, no ensino médio, não é com o pressuposto de nos formar filósofos, mas saber sobre questões humanas, para responder quando questionadas, entre outras, em um vestibular ou ENEM, onde depois de concluir a educação básica, estarmos fazendo, para, entre outros, passar em um Curso de Filosofia, por exemplo, e ai entrar no mundo cientifico universitário e, se foi a nossa escolha esta, nos formar em Filosofia. Essa é a minha análise, como você analisaria a questão 4, acima?
6. Referência:
Cotrim, Gilberto. Fundamentos da filosofia: saber, ser fazer. 8ª edição. Sao Paulo : Saraiva, 1993, pp. 69-78.
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