terça-feira, 29 de setembro de 2015

Disciplina de Filosofia com os alunos do Ensino Médio OBF que ensino.


Boa Vista, ___/___/2015. 3º bimestre - Disciplina de Filosofia - Professor Benone.

Aluno (a):____________________________ nº___ 1ª série. Turma_____vespertino.

A FILOSOFIA DO SÉCULO XVIII

A Filosofia do Século XVIII e a questão do conhecimento. O que significa conhecer? A razão volta-se a si mesma e descobre os seus limites.  

A FILOSOFIA DO SÉCULO XVIII
IDEALISMO E EMPIRISMO MODERNOS  
John Locke
A experiência como fonte das ideias
George Berkeley
Tudo se reduz à mente
David Hume
A força do habito na formação das ideias
Immanuel Kant
O tribunal da razão

Idealismo moderno, em termos filosóficos, o idealismo abrange diversas correntes de pensamento que tem comum a ênfase no sujeito pensante no processo do conhecimento. De modo geral, pode-se dizer que o idealismo moderno confunde com o racionalismo. Entre os filósofos costumeiramente citados como idealistas estão descartes, Leibniz, Kant e Hegel. Descartes e conhecido como ‘o primeiro idealista moderno’. 

Empirismo moderno, o palco inicial do empirismo moderno foi a Inglaterra, tendo como principais representantes Francis Bacon, Locke, Berkeley e Hume. A tese fundamental do empirismo é que todo conhecimento depende da experiência sensível, interna e externa.

John Locke, de Wrington, Inglaterra, (1632-1704). Quem não quiser se equivocar deve construir sua hipótese, derivada da experiência sensível, sobre um fato, e não um fato devido a essa hipótese. Combateu o inatismo. Afirmava que o homem, ao nascer, é uma tábula rasa, um papel em branco. Defendeu que a fonte do nosso conhecimento é basicamente a sensação (capta os materiais externos) e, depois, a reflexão (operação mental que combina a associa as sensações). Posicionou-se contra o absolutismo monárquico e o poder de origem divina. Para ele, o poder do Estado deveria nascer de um pacto social entre os membros da comunidade política. Foi considerado o ‘pai do Iluminismo’.  

George Berkeley, de Kilkenny, Irlanda, (1685-1753). Defende que ‘ser é perceber e ser percebido’. Reduziu a realidade material à ideia que dela fazemos. Afirmava que Deus e sua percepção divina do mundo eram a garantia da existência das coisas.

David Hume, Edimburgo, Escócia, (1771-1776). O costume é, pois, o grande guia da vida humana. É o único princípio que torna útil nossa experiência e nos faz esperar, no futuro, uma série de eventos semelhantes àqueles que aprecem no passado. Defendeu que tudo o que conhecemos são impressões (dados dos sentidos) ou ideias (representações metais derivadas das impressões). Questionava a validade do raciocínio indutivo, afirmando que a repetição de um fato não nos permite concluir, em termos lógicos, que ele continuará a se repetir indefinidamente. O ceticismo teórico de Hume recomenda que os cientistas apresentem suas teses como probabilidades logicas, não certezas irrefutáveis.  

Immanuel Kant, Könisgerg, Alemanha, (1724-1084). Confesso que David Hume me despertou, pela primeira vez, do meu sono dogmático. Classificou os juízos em a priori (anterior a experiência) e a posteriori (dependente da experiência sensorial); analítico (o predicado está contigo no sujeito) e sintético (o predicado não está contido no sujeito). Valorizou a importância do juízo sintético a priori por ser universal e necessário, além de ampliar o conhecimento. Defendeu a impossibilidade de conhecermos as coisas em si mesmas, mas apenas tal como os problemas (a ser para nós). Tentou formular a síntese entre sujeito e objeto: ao conhecermos a realidade, construímos mentalmente o mundo.   


Iluminismo do século XVIII, a razão em busca da liberdade. Baseadas em a) bases econômicas: desenvolvimento do comercio e assunção da burguesia; b) valores fundamentais: igualdade jurídica, tolerância religiosa e filosófica, liberdade e propriedade privada; c) principais pensadores iluministas: Montesquieu, Voltaire, Diderot, D’Alembert, Rousseau, Adam Smith.      

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